.: Digo no Blog !

Se você navega na Internet em busca de músicas, piadas, comentários esportivos, festas, coisas do mundo jurídico e tudo mais que for interessante, está no lugar certo. Sou Rodrigo, seu anfitrião, e esta é a Ilha da Fantasia ... oops! Este é o Digo no Blog.

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"Feliz é quem está contente com a sua sorte atual, seja ela qual for, e ama o que tem." (Sêneca (4 a.C-65) Filósofo romano, no livro Sêneca - Sobre a Vida Feliz (Nova Alexandria)). "Não deixe de fazer algo que gosta devido/ à falta de tempo. A única falta/ que terá, será desse tempo que/ infelizmente não voltará." (Mário Quintana (1906-1994), poeta gaúcho.)

01 agosto 2005

Preso por não pagar pensão alimentícia morre em rebelião

Ribeirão Preto - Os três filhos e as duas ex-mulheres de Francisco de Moura
Pereira, de 55 anos, morto em uma rebelião um dia após ser preso por não
pagar a pensão alimentícia de um menino de 3 anos, nem sabiam que ele havia
sido detido por esse motivo. E só ficaram sabendo que ele tinha um quarto
filho com outra mulher após a morte dele. Ela não recebia a pensão desde
dezembro de 2003 - o valor do débito chega a cerca de R$ 3 mil.

Pereira foi detido na sexta-feira e morreu carbonizado, na noite de sábado,
durante uma rebelião ocorrida numa das celas da Cadeia da pacata Rincão. A
polícia ainda aguarda o laudo da perícia técnica para saber se a morte
deve-se ao incêndio nos colchões ou se foi agredido ou morto antes disso.

O corpo de Pereira foi sepultado no final da manhã de domingo, no Cemitério
das Cruzes, em Araraquara, na região de Ribeirão Preto. O chefe da seção dos
Cemitérios da prefeitura da cidade, Antonio Donizete Galeazzi, acompanhou o
velório do ex-funcionário e observou que as filhas dele não sabiam o motivo
da prisão do pai.

Pereira era guarda civil municipal do município havia 19 anos e trabalhava
durante a noite, das 22 às 6 horas, no Cemitério Municipal São Bento.

Do primeiro casamento, tinha um casal de filhos. Do segundo, uma filha. O
quarto filho só foi descoberto agora. Devido à falta de pagamento da pensão
alimentícia, Pereira tentou um acordo em fevereiro de 2004. Porém, sem
acordo, nada mais pagou. Os parentes deverão entrar com ações judiciais
contra o Estado devido à sua morte.