Modelo acusado de tráfico tem vida dura na cela
Modelo acusado de tráfico tem vida dura na cela em que cabem cinco pessoas,
mas que abriga 28 ladrões e homicidas.
Acostumado à vida cercada pelo glamour dos desfiles de moda, à badalação das
festas e ao agito das praias de Niterói, o modelo Willian Hunstock, 29 anos,
está encarando dura rotina na prisão. A cela da 76ª DP (Niterói), onde está
desde segunda-feira sob acusação de integrar quadrilha de traficantes de
ecstasy, em nada lembra o conforto do prédio de classe média em que mora, no
Ingá. O rapaz - cuja beleza já estampou revistas internacionais - é agora
mais um entre os 444 presos na delegacia, onde só cabem 150.
Flagrado negociando drogas em escutas telefônicas feitas pela Polícia Civil
com autorização da Justiça, o modelo divide cela com capacidade para cinco
pessoas com mais 28. Os prisioneiros se revezam para dormir em colchonetes
no chão, porque não há espaço para todos. Alguns se penduram nas grades,
usando pedaços de pano como redes improvisadas. No lugar de banheiro, há um
pequeno buraco no chão, apelidado de 'boi'.
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