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"Feliz é quem está contente com a sua sorte atual, seja ela qual for, e ama o que tem." (Sêneca (4 a.C-65) Filósofo romano, no livro Sêneca - Sobre a Vida Feliz (Nova Alexandria)). "Não deixe de fazer algo que gosta devido/ à falta de tempo. A única falta/ que terá, será desse tempo que/ infelizmente não voltará." (Mário Quintana (1906-1994), poeta gaúcho.)

22 junho 2005

Especialistas avaliam chances de ataque nuclear no mundo

WASHINGTON, 22 jun (AFP) - Há 29 por cento de chances de o mundo enfrentar
um ataque nuclear em algum momento, na próxima década, devido,
particularmente, à ascensão de diversas nações com poder nuclear. O alerta
consta de um estudo sobre o assunto divulgado nesta quarta-feira, em
Washington, por um grupo de 85 especialistas de renome internacional.

Eles afirmam não ter condição de precisar onde seria o ataque e sustentam
que, nos próximos dez anos, mais cinco países terão adquirido armas
nucleares, ampliando as possibilidades.

O grupo de técnicos em não-proliferação e segurança nacional, reunidos pelo
senador americano Richard Lugar, líder do Comitê de Relações Exteriores do
Senado dos Estados Unidos, também estimou que o risco de um grande ataque
químico ou biológico é superior a 30 por cento no mesmo período. Já as
possibilidades de um ataque com bomba suja no mundo (explosivos
convencionais associados a material radioativo) estão em torno de 40 por
cento.

Entre os participantes do grupo estão o assessor de Bush na área da
não-proliferação, Robert Joseph, e republicanos e democratas que já fizeram
parte do governo federal lidando com o assunto, podendo ser citados John
Wolf, James Woolsey, William Burns, Donald Gregg, Strobe Talbott e Robert
Einhorn.

Richard Lugar e o ex-senador democrata Sam Nunn chefiaram um programa que
envolveu milhões de dólares desde 1991 para a destruição de 6.624 ogivas
nucleares e a desativação de centenas de bombardeiros, mísseis e submarinos
na antiga União Soviética.

"Estou esperançoso de que este estudo contribua para a discussão dentro e
fora dos governos sobre o fortalecimento dos esforços de não-proliferação,
desenvolvimento de salvaguardas em torno da existência de armas e materiais
nucleares, além do aumento da cooperação internacional para lidar com a
ameaça que deveria preocupar profundamente todos os governos e pessoas,"
disse Lugar.

No grupo, formado no final de 2004 e início de 2005, 79 por cento dos
especialistas acreditam que seu próprio país não esteja investindo o
suficiente na não-proliferação.

A maioria também acha que as maiores chances de um ataque nuclear estejam
mais nas mãos de terroristas do que de um governo. Esses terroristas têm
mais possibilidades de obter armas nucleares ou material nuclear através de
transações no mercado negro.